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É na zona rural do município de Lages, em Santa Catarina, que Alisson Correa de Jesus produz hortaliças, frutas e verduras./ A rotina do agricultor familiar é pesada./ Depois de trabalhar desde o nascer do dia na plantação, ainda é preciso correr atrás dos clientes, encontrar compradores./ A notícia de que o Exército está comprando alimentos dos pequenos agricultores da cidade trouxe esperança de dias melhores./ O Primeiro Batalhão Ferroviário do Exército, com sede no município catarinense, está com chamada pública aberta para a aquisição de itens produzidos pela agricultura familiar./ Alisson enviará proposta e já se mostra ansioso pelo resultado./
SONORA
Alisson: é importante para nós ...
DF... na CEASA de São José
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A unidade do Exército vai investir mais de 105 mil reais na compra de 19 toneladas de alimentos./ Serão adquiridos hortifrútis, grãos, batatas e polpas de frutas para abastecer o batalhão./ O processo faz parte do Programa de Aquisição de Alimentos, na modalidade Compra Institucional./ O programa é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e tem o objetivo de estimular a agricultura familiar./ Podem participar cooperativas e pequenos agricultores portadores da Declaração de Aptidão ao Pronaf./ O prazo para o envio das propostas e dos documentos de habilitação vai até o dia 16 de setembro./ Esta é a primeira chamada pública do Batalhão Ferroviário de Lages que abre oportunidade de negócios para os agricultores do Estado de Santa Catarina./ Ao todo, cinco outras Unidades do Exército no País já realizaram processos de seleção pelo PAA./ A Coordenadora Geral de Aquisição e Distribuição de Alimentos do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Hetel Santos, dá outras informações.
SONORA
Hétel : O MDS coordena a modalidade compra institucional ...
Repórter: E para agricultura familiar o que representa esta modalidade de compra?
DF.... da agricultura familiar
REP
Cada agricultor familiar poderá vender até o limite de 20 mil reais, por ano, para cada órgão comprador. Já para as cooperativas ou associações, o limite é de seis milhões de reais por ano, por órgão comprador.
De Brasília, Roberto Rodrigues